As práticas digitais de doutorandos em Ciência da Informação: contributo para uma cartografia do espaço Ibérico e Brasil
Palabras clave:
Comunicação científica, Tecnologia da informação e comunicação, Ciência da informação, Educação doutoralResumen
Objetivo. Investiga a utilização de novos métodos e ferramentas digitais no acesso, criação e difusão da informação científica. Analisa a incorporação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no processo de investigação por parte de Doutorandos em Ciência da Informação (CI) no Espaço Ibérico e no Brasil. Desenho/Metodologia/Enfoque. A metodologia adotada foi a de revisão de literatura, um estudo exploratório-descritivo e estudo de caso com doutorandos de seis programas doutorais em CI dos países mencionados. A recolha de dados foi feita por meio de entrevistas semiestruturadas e de um inquérito eletrônico. O tratamento dos dados seguiu padrões da estatística descritiva. Resultados/Discussão. Foram obtidas 174 respostas. O grupo é composto em sua maioria por estudantes do sexo feminino (67%), com média de idades de 25 a 59 anos, formação predominante em CI (50%). O estudo revelou que as TIC permeiam de forma pervasiva todas as fases da educação e produção doutoral. Concernente à publicação de resultados, os respondentes têm preferência por formatos tradicionais de comunicação e validação científica. Conclusões. Constatou-se que no geral os doutorandos têm incorporado as TIC de forma crescente nas suas práticas de científicas, consideram que a rápida evolução das mesmas se constitui em um aspeto negativo para a sua adoção e ainda, que os Programa Doutorais poderiam fomentar mais o uso destas ferramentas. Originalidade/Valor. Os dados podem ser utilizados para melhor discutir a formação doutoral em CI, analisar padrões de comunicação científica e servir de contributo para a construção de uma cartografia desta área tão necessário à agenda científica atual.Descargas
Citas
Arms, W. Y., & Larsen, R. L. (2007). The Future of Scholarly Communication: Building the infrastructure for cyberscholarship. Em Workshop Report, National Science Foundation and Joint Information Systems Committee. Recuperado de http://bit.ly/2tjBKgk
Aventurier, P. (2014). Academic social networks: challenges and opportunities. Em 7th UNICA Scholarly Communication Seminar. Recuperado de https://hal.archives-ouvertes.fr/hal-01123418/
Borges, M. M. (2007). A esfera: comunicação académica e novos media. Coimbra: Faculdade de Letras.
Boyd, D., & Lee, A. (2009). Changing practices of doctoral education. London: Routledge. Calvi, L., & Cassella, M. (2013). Scholarship 2.0: analyzing scholars’ use of Web 2.0 tools in research and teaching activity. Journal of Information Science 23(2), 110-133. doi: 10.18352/lq.8108.
Castells, M. (2013) Communication in the Digital Age. Em Communication Power. Oxford, New York: Oxford University Press.
Crawford, S. Y., Hurd, J. M., & Weller, M., (1996). From print to electronic: The transformation of scientific communication. ASIS Monograph Series. Medford.
Fitzpatrick, K. (2015). Academia not edu [blog post]. Recuperado de http://www.plannedobsolescence.net/academia-not-edu/
Garvey, W. D., & Griffith, B. C. (1972). Communication and information processing within scientific disciplines: Empirical findings for psychology. Information storage and retrieval, 8(3), 123-136. doi:10.1016/0020-0271(72)90041-1.
Gray, J. (2009). E-Science: a transformed scientific method. In Hey, T.; Tansley & S.; Tolle, K (Eds) The fourth paradigm: data--intensive scientific discovery (pp. 17-30) Redmond: Microsoft Research.
Guimarães, R. C. & Cabral, J. A. (2010). Estatística (2.ed.). Verlag Dashöfer.
Hicks, A., & Sinkinson, C. (2015). Examining Mendeley: Designing learning opportunities for digital scholarship. Libraries and the Academy, 15(3), 531-549. doi:10.1353/pla.2015.0035.
Holmberg, K., & Thelwall, M. (2014). Disciplinary differences in Twitter scholarly communication. Scientometrics, 101(2), 1027-1042. doi: 10.1007/s11192-014-1229-3.
Hurd, J. (2004). Scientific Communication: New Roles and New Players, Science & Technology Libraries, 25(1-2), 5-22. doi:10.1300/J122v25n01_02.
Crawford, S. Y., Hurd, J. M., & Weller, A. C. (1997). From print to electronic: the transformation of scientific communication. Medford: Information Today (ASIS Monograph Series).
Kramer, B., & Bosman, J. (2015). 101 innovations in scholarly communication-the changing research workflow. Recuperado de http://bit.ly/1WBUfEx
Kulczycki, E. (2012). Blogs and scientific services: scientific communication in culture of convergence. Recuperado de http://bit.ly/2sx8hld
Maroco, J. (2011). Análise Estatística com o SPSS Statistics (5.ed). Report Number.
Murteira, B., Ribeiro, C., Silva, J., & Pimenta, C. (2001). Introdução ? estatística. Lisboa: McGraw-Hill Nentwich, M., & Konig, R., & König, R. (2012). Cyberscience 2.0: research in the age of digital social networks. Campus Verlag.
Nicholas, D., Watkinson, A, & Herman, E. (2016) Early career researchers: the harbingers of change? Recuperado de ht tp://ciber -research.eu/download/20160901-Harbingers-ECRs_literature_review.pdf
Neylon, C., & Wu, S. (2009). Article-level metrics and the evolution of scientific impact. PLoS Biol, 7(11), e1000242. doi: 10.1371/journal.pbio.1000242.
Pestana, M. H., & Gageiro; J. N. (2008). Análise de dados para Ciências Sociais: a complementaridade do SPSS (5.ed.) Sílabo, Lisboa. Weller, M. (2011) The Digital Scholar: How technology is transforming academic practice. A&C Black.